27 de dezembro de 2010

Diana Laufenberg: Como Aprender? Através do erro.

    Nesta palestra, Diana Laufenberg afirma que antigamente se ia à escola por ser o lugar onde a informação estava disponível e os professores eram o veículo privilegiado de transmissão dos conteúdos. Contudo, com o advento da internet, a quantidade de informação disponível  e o acesso a esta tornou-se mais rápido e acessível para todos e a partir de qualquer lugar. A internet constitui uma importante ferramenta educativa na actualidade, pelo que deveremos alterar o paradigma vigente no sistema educativo.
    Esta professora utiliza na sua actividade docente uma metodologia de trabalho de projecto, a qual permite aos alunos exercitarem a criatividade, a auto-aprendizagem ... e permite-lhes a tentativa e erro «porque aprender tem de incluir uma quantidade de fracasso, pois o fracasso é instrutivo». Considera ainda que o sistema educativo deverá valorizar a aprendizagem através da experimentação (aprender fazendo), dar voz aos estudantes (fazendo sobressair as suas qualidades) e abraçar o fracasso (permitindo que, através de tentativa e erro, se aprenda a melhorar as competências e saberes).

26 de dezembro de 2010

Google Body Browser

Eis mais uma aplicação da Google para que possamos conhecer melhor o nosso corpo, explorando os seus elementos constitutivos.

13 de dezembro de 2010

BOM NATAL!

Ofereço-lhe um cartão electrónico (e-card) de Natal, disponível no endereço http://www.jacquielawson.com/preview.asp?cont=1&hdn=0&pv=3175361&path=83563 

Veja mais cartões animados, para todas as ocasiões em http://www.jacquielawson.com

Aproveitando o espírito natalício, adopte um animal. Consulte e divulgue o site http://www.animalife.pt

11 de dezembro de 2010

HISTÓRIA DO NATAL EM VERSÃO DIGITAL


Eis a versão TIC actualizada dos maiores acontecimentos natalícios... 

Um manual para a criação e publicação no Blogger


Open publication - Free publishing - More blogue

O presente trabalho insere-se no âmbito da área de Cultura, Língua e Comunicação dos cursos EFA-NS, constituindo um manual de apoio para que os meus formandos saibam o essencial sobre a criação, publicação e gestão de um blogue no domínio Blogger.
A construção de um blogue e a sua actualização nas sessões de formação tem como principal objectivo a aplicação e publicitação de conteúdos do plano de formação, bem como da actividade integradora das turmas/cursos.

3 de dezembro de 2010

Pink Floyd, Another Brick In The Wall


Um clássico, uma geração, um grito de revolta.
Mas afinal como estamos agora no domínio da educação?
Repetimos os mesmos erros? Mantemos a mesma "fábrica"? Utilizamos as mesmas metodologias?
Os actores são os mesmos? Ou a situação inverteu-se e é o professor que é esmagado pelos mais diversos sectores da sociedade? Não culpamos os professores e tendemos a encará-los segundo este modelo caricaturado?
Contudo, a ideia de "escola a tempo inteiro" não parece ser, para muitos, uma ideia assustadora ou totalitária... Queremos as crianças e os jovens entretidos e controlados no espaço escolar!...
Que escola queremos? Que cidadãos pretendemos? Que tipo de sociedade visamos?
Em toda esta situação... quem é o lobo e quem é o cordeiro?

30 de novembro de 2010

Palestras de Ken Robinson no TED Talks


Duas palestras essenciais sobre os problemas gerados pela estruturação da escola actual e o seu impacto nas aprendizagens dos alunos.  A escola estará realmente a aniquilar a criatividade? Seremos ainda "another brick in the wall", apenas um número numa grande engrenagem?

25 de novembro de 2010

Ken Robinson: RSA Animate - Changing Education Paradigms




Mudar os paradigmas educacionais
«Todos os países do mundo, neste momento, estão a REFORMAR a educação pública. Tal deve-se a duas ordens de razão: a primeira é económica – Como é que deveremos educar as nossas crianças para que tenham lugar na economia do século XXI? E como é que o poderemos fazer se nem conseguimos antecipar como é que a economia estará na próxima semana?; a segunda é cultural – Como é que deveremos educar as nossas crianças para que adquiram um sentido de identidade cultural e, ao mesmo tempo, se insiram no processo de globalização?
O problema é que estão a tentar preparar o futuro fazendo aquilo que já fizeram no passado e, com isso, estão a alienar milhões de crianças que não vêem qualquer propósito em ir para a escola. Na verdade, dizem que se formos à escola, trabalharmos muito e nos comportarmos bem, então teremos uma qualificação académica e arranjaremos emprego. Contudo, as nossas crianças e jovens não acreditam nisso. E fazem bem, pois se é melhor ter um título académico do que não o ter, tal já não constitui garantia de emprego. E, sobretudo, se este caminho em direcção ao futuro colocar à margem aquilo que são as nossas prioridades.
Afirmam que deveremos elevar os nossos padrões. Certamente que o deveremos fazer. Contudo, este sistema educativo foi pensado, concebido e estruturado para uma época diferente, no ambiente cultural do Iluminismo e nas circunstâncias económicas da revolução industrial. Anteriormente ao século XVII não havia sistemas de educação pública. Mas suportada pelos impostos, compulsiva para todos e grátis no ponto de entrega, criou-se esta ideia revolucionária. Contudo, muitos opuseram-se e afirmaram não ser possível esta escolaridade aberta a todas as classes sociais, pois muitos de classes inferiores seriam incapazes de ler e escrever e estaríamos a perder tempo com eles. Estas assunções baseavam-se na ideia de uma certa hierarquização social guiada por um imperativo económico desse tempo. Na base, estava um determinado modelo intelectual da mente, assente no pensamento dedutivo e na leitura dos autores clássicos. E estas capacidades académicas estão inscritas profundamente no sistema de educação pública. Em consequência, existe uma separação das pessoas em dois grupos: os académicos, gente esperta; e os não-académicos, considerados como não sendo espertos – resultando em que muita gente brilhante não se valorize.
Em suma, a educação pública assenta em dois pilares: económico e social. Ora, [segundo Ken Robinson] este modelo gera o CAOS. É certo que alguns beneficiam deste sistema, mas tal não acontece com a maioria. A moderna epidemia do Transtorno do Défice de Atenção (ADHD) é fictícia. Não que negue a sua existência, mas continua a ser um assunto em debate. O que constitui um facto é que não é uma epidemia. As crianças estão a ser medicadas e é uma moda na medicina. As crianças estão a ser estimuladas como nunca o foram na história da humanidade por computadores, iphones, publicidade e inúmeros canais de televisão – por isso distraem-se… de matérias aborrecidas – da escola em geral. Não foi por acaso que o ADHD aumentou com os testes estandardizados. Os medicamentos como o Ritalin, perigos na maior parte dos casos, mantêm-nos calmos e focam a sua atenção. O resultado foi o aumento do Transtorno do Défice de Atenção um pouco por todos os E.U.A. Porquê? As Artes são as principais vítimas desta mentalidade, devido à experiência estética provocam e, quando os sentidos são elevados, sentimo-nos plenamente vivos. Ora, muitas das drogas anestesiam os sentidos e adormecem-nos para a realidade. Assim, estamos a conduzir as nossas crianças no processo educativo anestesiando-as, em vez de fazermos exactamente o contrário: despertá-las para aquilo que possuem dentro de si.
K. R. crê que a educação está modelada pelos interesses da industrialização e à sua imagem. Apresento alguns exemplos: as escolas estão organizadas como linhas de produção, com toques de campainha, separação dos sanitários, aulas especializadas e separadas por assuntos, e ainda educamos as crianças por “lotes” – como seja a idade. Por que razão a idade é importante? O mais importante é a data da manufactura? Crianças da mesma idade têm interesses diferentes, umas estão melhores num certo período do dia, ou trabalham melhor em grupos pequenos ou grandes… se estiver realmente interessado num modelo de educação não começa por uma mentalidade de “linha de produção em série”. É a mesma mentalidade subjacente aos testes ou aos currículos estandardizados – uma conformidade, a estandardização. K. R. acredita que deveremos ir exactamente na direcção contrária – daí o título “mudar o paradigma”.
Há um excelente estudo actual sobre o pensamento divergente. Não é a mesma coisa que a criatividade, definida como o processo de ter ideias originais dotadas de valor. Não são sinónimos, mas o pensamento divergente é uma capacidade central para a criatividade. É a capacidade de encontrar inúmeras respostas possíveis para uma questão, variadas interpretações possíveis para essa questão, a capacidade de pensar lateralmente (Edward de Bono). Em Break Point & Behind, foi realizado um estudo longitudinal a 1500 pessoas visando testar o pensamento divergente. Se atingirem determinado nível, são considerados génios do pensamento divergente. Para as crianças do jardim infantil, a percentagem foi de 98%. Ora, as mesmas crianças foram novamente testadas cinco anos mais tarde, confirmando que todos temos esta capacidade mas que esta se deteriora com a idade. Para K. R. a variável em falta é que vamos sendo “educados”. Tal não acontece por os professores o quererem, mas por já estar inscrito no código genético do sistema educativo. Portanto, temos de pensar de maneira diferente acerca das capacidades humanas. Esta velha concepção dual (académico vs. não académico, etc.) não é senão um mito. Muitos psicólogos apontam para que a melhor aprendizagem ocorre nos grupos e que a colaboração é a matéria-prima do desenvolvimento. Se atomizarmos as pessoas e as separamos, em vez de juntarmos, criamos uma espécie de disjunção entre elas e o seu meio de aprendizagem natural. E reflecte-se nos hábitos das instituições e no habitat que ocupam.»
(Tradução livre)

Ken Robinson: A mudança de paradigmas na Educação

Nova obra: Ken Robinson, O Elemento, Lisboa, Porto Editora, 2010, 256 pp.


"Todos nascemos com extraordinárias capacidades de imaginação e criatividade. À medida que crescemos, tendemos a esquecê-las e a deixar de as explorar. Quando tiramos partido dessas faculdades, fazemos aquilo que realmente nos apaixona e vivemos o nosso tempo de forma plena. Entramos no nosso Elemento, o ponto onde fazemos o que realmente queremos fazer e onde somos a pessoa que sempre quisemos ser.

Ken Robinson, uma referência nas áreas da educação e da criatividade, recolhe neste livro histórias de pessoas que encontraram o seu Elemento, e com ele a realização pessoal: Vidal Sassoon, Meg Ryan, Paul McCartney, Ridley Scott, Matt Groening, entre outros. As suas experiências dão-nos a chave para que também nós possamos descobrir o nosso Elemento.

António Damásio partilha do mesmo princípio: educação e criatividade devem andar de mãos dadas. Esta união é essencial para a construção de sociedades mais flexíveis e produtivas, compostas por pessoas felizes."   Fonte: FNAC.

Para saber mais: http://www.portoeditora.pt/imprensa/index/detalhe/noticia/o_elemento_de_ken_robinson

18 de novembro de 2010

Visita de estudo à Casa-Museu Leal da Câmara

Dia 17 de Novembro foi o aniversário da Escola Secundária Leal da Câmara. No âmbito da Comemorações, achámos por bem visitar a casa-museu do nosso patrono... à noite!     Estiveram presentes alguns formadores e duas turmas dos cursos EFA-NS: EE 1A e EH2. Obrigado!

Porta de entrada interior da Casa-Museu Leal da Câmara.
Tapete bordado a partir de gravura de saloios de Leal da Câmara.
Sala de jantar, com decoração e desenho de mobiliário de Leal da Câmara.
Um formando (o fotógrafo de serviço) durante a visita à exposição permanente.
Obras infantis de Ana de Castro Osório ilustradas por Leal da Câmara.
Dois formadores observam alguns materiais didácticos editados pela Casa-Museu.
Vista de sala do piso inferior. Ao fundo, uma pintura do "Muro do Derrête"
Reprodução em papel machê da obra "EX-LIBRIS" do mestre Leal da Câmara.


 Um espaço a visitar e revisitar, tanto mais que estará patente ao público uma nova exposição sob a perspectiva de Leal da Câmara enquanto REPUBLICANO, inserida nas Comemorações do Centenário da República Portuguesa. Será inaugurada no dia 30 do corrente mês, às 18 horas. A não perder!
    Aqui fica alguma informação adicional:
Endereço: Calçada da Rinchoa, 67 2635-312 Rio de Mouro
Telefone: 21 916 43 03    Fax: 21 916 43 03    E-Mail: museu.lcamara@cm-sintra.pt
 Acessibilidades: Comboio Lisboa-Sintra (estações Rio de Mouro ou Mercês) Autocarro 468 e 456 Rio de Mouro-Algueirão Velho      
Horário: 3.ª a 6.ª feira: 10:00-18:00; Sábados, Domingos e feriados: 14:00-18:00 
Encerrado ao público à 2.ª feira e nos feriados de 1 de Janeiro, 3.ª feira de Carnaval, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 24 a 26 e 31 de Dezembro
 
Ingresso: Entrada Livre.
Director/Responsável técnico: Luciano Reis. 



Visita de estudo à Exposição "Viva a República"

    Os formandos dos cursos de Educação e Formação de Adultos de nível secundário da Escola Secundária  Leal da Câmara (Rio de Mouro) foram conhecer, nos dias 6 e 7 de Novembro, a exposição "Viva a República" patente na Cordoaria Nacional. 
        A exposição é bastante extensa e está centrada sobretudo nas figuras e acontecimentos relativos à I República. Constitui uma visão particular e apologética deste período da História de Portugal (não consensual entre os historiadores), pelo que os participantes foram alertados pelos formadores de que carece de um olhar crítico.


Uma definição do conceito de República
Visão da 1ª sala da Exposição (com um dos melhores guias)

Uma imagem de Leal da Câmara e uma advertência de Raul Proença

Uma curiosidade: Um "porta-pombos" de lata!

Um hino à esperança, uma tarefa por realizar!


5 de novembro de 2010

A Vida Republicana

  

     A empresa A Vida Portuguesa tem uma nova loja, temporária, que complementa a exposição “Viva a República”, patente na Cordoaria Nacional, em Lisboa, a mais significativa das exposições incluída nas Comemorações Oficiais do Centenário da República.   A segunda loja temporária serve de complemento à exposição "Viajar - Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no Tempo da Primeira República" e situa-se no Terreiro do Paço.
    A colecção “A Vida Republicana” reúne produtos portugueses da época, apresenta reedições de produtos republicanos especialmente concebidos para a ocasião e inclui ainda uma livraria temática. Segundo Catarina Portas, proprietária das lojas A Vida Portuguesa, A reedição de produtos de época ou a produção de objectos de consumo inspirados por este tema pode ser também uma forma de sensibilizar, recordar e dar a conhecer a história de um país. E, dadas as características do tema “República”, gostaria de acreditar que estes objectos poderão ser capazes de contribuir para incitar à reflexão e alimentar um sentimento de cidadania, indispensável a uma democracia plena e participada.
    Investiguei os arquivos de várias fábricas e empresas com as quais trabalho regularmente como a Ach Brito (reeditaremos fielmente o sabonete República de 1910), a Bordalo Pinheiro (que recuperou o molde original do cinzeiro “Viva a República” para a sua reedição) ou a CRERE – Museu do estuque (que guarda o espólio dos estuques da Oficina Baganha onde se incluía um busto da figura da República, agora à venda em dois tamanhos). Também há uma placa publicitária em metal, reproduzindo um delicioso anúncio de época, e até, um “Bigode Republicano”, especialmente dirigido ao público infantil. A imagem da loja, tal como a criação de alguns produtos inspirados pela iconografia republicana uma colecção de 3 canecas, por exemplo) foram desenvolvidos em colaboração com o reconhecido designer gráfico Ricardo Mealha.”


28 de outubro de 2010

A perspectiva positivista de Bernardino Machado



                "A REPÚBLICA É MATEMÁTICA E FATAL"


"Quando um corpo cai sobre outro, pode não o despedaçar, mas aquece. Também em todas estas lutas cívicas aquecemos e vamos mais e mais excitando em nós o espírito republicano revolucionário.

Sim! Todos os republicanos portugueses somos hoje revolucionários, não o podemos deixar de ser, somo-lo por necessidade.

A revolução é o conflito fatal entre um regime que se torna cada vez mais reaccionário e uma sociedade que se torna cada vez mais avançada. Não podendo operar-se o progresso da nação pelo progresso das instituições, opera-se em luta contra elas; e, não podendo portanto chegar-se à República pela evolução do poder, tem de chegar-se lá pela revolução popular. É inevitável. E é o que tem de acontecer entre nós, porque nos últimos anos a nação portuguesa incessantemente progrediu e o regime incessantemente retrogradou.
" 

Bernardino Machado, Eleições Locais - Conferência pronunciada na Sede da Comissão Municipal Republicana de Lisboa em 16 de Outubro de 1908, Typ.Bayard, 1908 

O ideal republicano de Guerra Junqueiro



"... Governar é fazer, dia a dia, a equação dos costumes. É traduzir em leis a dinâmica viva das almas e dos interesses. As questões económicas ou religiosas têm dentro da filosofia uma solução ideal, e dentro da política e do governo uma solução concreta e transitória. Não se inventam nações, imaginando códigos. Os códigos estão para as nações como os vestidos para os corpos. Quando a estatura cresce amplia-se o vestido, alarga-se o direito. A Pátria Portuguesa não cabe dentro da monarquia, por culpa da monarquia. Aspira à justiça e dão-lhe burlas, aspira à ciência e dão-lhe trevas, aspira à honestidade e dão-lhe roubos, aspira ao bem-estar e dão-lhe fome, aspira à extinta luz, à extinta glória, e dão-lhe infâmias e sarcasmos, inquisições e tiranias.

Hoje só pode salvar-se por si própria, por um acto de grandeza moral e de heroísmo colectivo. Sem força física, vive-se ainda. Mas, quando se morre mortalmente, acaba-se de vez.

Salvemo-nos por uma República, mas uma República Nacional fundada na ordem e no direito, no trabalho e no amor, na liberdade e na harmonia. Que viva a República, para que viva a Pátria de nós todos!
"

Guerra Junqueiro, Mensagem de G. Junqueiro ao Congresso do Partido Republicano, em 25 de Abril de 1908 [in, Vida Mundial, nº1634, 2/10/1970] 

25 de outubro de 2010

Hino da Maria da Fonte (séc. XIX)

"A Portuguesa": um hino, símbolo da República

Um hino é um canto de louvor. Na Antiguidade cantavam-se hinos aos deuses. Na Europa multiplicaram-se e aperfeiçoaram-se os hinos religiosos desde a Idade Média. Mas a ideia de adoptar uma música como símbolo de um país só surgiu no século XIX. 


Anteriormente era costume escolher para as cerimónias oficiais um tema composto em honra do rei. No tempo de D. João VI, por exemplo, tocava-se o "Hymno Patriótico", de António Marcos Portugal. Em 1834, depois da guerra civil e do triunfo dos liberais, o rei D. Pedro IV aprovou uma lei que declarava uma obra sua - o "Hymno da Carta" - como hino nacional. Manteve-se em vigor até à queda da monarquia.


Quando se implantou a República portuguesa, mudaram os símbolos do País. O projecto da nova bandeira desencadeou grandes discussões e apareceram dezenas de propostas. Quanto ao hino, não houve dúvidas. Toda a gente aprovou a escolha de "A Portuguesa", que já existia e era cantada com fervor em homenagem ao povo português e à História de Portugal. O Hino Nacional tem três estrofes, mas geralmente só se canta a primeira.



Para saber mais, consulte:














22 de outubro de 2010

Série Álbuns da República

A editora Tinta da China está a publicar a série "Álbuns da República", estando disponíveis os seguintes títulos:

Os Postais da Primeira
República
António Ventura
Primeiro de uma série de seis irresistíveis álbuns ilustrados, em parceria com a Comissão para as Comemorações do Centenário da República 1910-2010.


2º volume:
Os Cartazes na
Primeira República
Maria Alice Samara
Tiago Baptista

3º volume:
As Caricaturas da
Primeira República
Osvaldo Macedo de Sousa


Para saber mais ou comprar com desconto, consulte o endereço da editora, disponível emhttp://www.tintadachina.pt/themes.php?code=e3ec4c4bd3129642f80ca1ad346db658

Projecto "Marcas das Ciências e das Técnicas" Lisboa


"Nas metrópoles modernas há factores de desenraizamento que resultam de não sabermos a história do chão na nossa rua, ou dos monumentos alcançados pela janela do carro quando vamos para o trabalho. Ou ainda a origem de certa toponímia e a personalidade representada na estátua de um largo. Como a tradição de um restaurante e o cheiro de uma árvore, durante um passeio dominical.


Sendo um dos produtos do PROJECTO MARCAS DAS CIÊNCIAS E DAS TÉCNICAS PELAS RUAS DE LISBOA, este sítio fornece instrumentos que propiciem bons hábitos de descoberta e momentos de bem-estar, fornecendo pistas para sentir o pulsar dos bairros históricos lisboetas, num melhor e mais perdurante aproveitamento científico e técnico, e, por isso mesmo, também cultural."

21 de outubro de 2010

Roteiros republicanos


"O sítio Web Roteiros Republicanos, integrado no programa de comemorações do Centenário da República, tem em vista a identificação e divulgação do património histórico e material da história da I República e do Republicanismo.

Os pontos de interesse  contemplam a  toponímia associada às principais figuras  e acontecimentos, património artístico, cultural e arquitectónico da I República, cujo legado inclui ainda museus, cinemas, teatros, coretos, fontes e jardins, edifícios públicos, equipamentos sociais, escolas, associações, empresas, lojas, restaurantes e cafés, a par de todo o património imaterial associado a este período."

Materiais sobre a I República


Sítio web sobre a I República, do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. Na página "HISTÓRIA DA I REPÚBLICA" estão disponíveis biografias, legislação, debates parlamentares, iconografia, cronologia e outros documentos e fontes. Site disponível em: 
http://www.primeirarepublica.org/portal/



A Árvore do Centenário

A Árvore do Centenário é uma iniciativa de várias instituições, incluindo a QUERCUS, que visa a recuperar a memória de uma iniciativa republicana antiga e despertar o espírito ecologista.
Destinado prioritariamente às escolas, está disponível em:
 http://arvore.centenariorepublica.pt/

19 de outubro de 2010

Iconografia republicana




Queres saber mais sobre esta imagem?


      O Museu da Cidade/CML editou "A Cidade de Lisboa elege a sua 1.ª Vereação Republicana - Comemoração do 1.º Centenário", monografia que aborda a pintura “O Sufrágio” - obra executada na sequência de encomenda em 1912, pelo Município, ao pintor José Veloso Salgado.

   Consulta os documentos disponíveis nos seguintes endereços: